GreenPeace

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sábado, 26 de fevereiro de 2011


Estava navegando quando me deparei com esse site:



O site fala sobre uma pessoa que tem a mesma "doença" que eu.
Uma dor de garganta frequente (...) [Que pelo q sei, é bem comum !]

A inflamação na garganta traz febre, e na maioria das vezes febre bem alta..Então enquanto estamos fazendo absolutamente nada em nossas camas a não ser pensar e sentir a febre só aumentar, claro que paramos um pouco e pensamos sobre a morte. 

Eis aqui um pensamento<span> aproximado</span> do meu sobre a morte:

"Semana passada eu fiquei doente. Começou com uma simples inflamação na garganta, coisa que tenho há vários e vários anos e até já me acostumei. Mas no meio do processo parece que a coisa piorou, eu não devo ter me cuidado direito (ou sei lá) e eu fiquei realmente mal. Felizmente depois de uma semana as coisas melhoraram um pouco, apesar de eu ainda ter sequelas :P

Uma das coisas mais chatas de ficar doente é que eu não consigo fazer nada. É, tenho que ficar na cama dormindo ou pensando, porque olhar pra qualquer tela eletrônica me dá dor de cabeça. Num de meus devaneios “doentis” (double combo!) na cama, fiquei pensando no que aconteceria se eu morresse. O engraçado é que diferente de muita gente, eu tenho um pensamento muito diferente sobre a morte… Eu aprendi a considerar a morte algo legal.

“Credo, o cara virou suicida”, você pensa. Mas não é bem assim… Para mim, “viver é ducaralho”, só o fato de viver mesmo. A vida em sí já é massa e interessante. O próprio conceito “vida” é um conceito único num universo infinitamente gigantesco. O “viver é ducaralho” foi uma frase que meu amigo Rafael soltou um dia desses lá na sala enquanto conversávamos sobre um assunto parecido e eu concordei.

Eu acho a vida muito legal sim, principalmente porque realmente minha vida é muito legal, ela é praticamente bem completa e perfeita. Tenho tudo o que preciso, salvo as futilidades que eu estou planejando ainda pro futuro, como uma Harley Davidson, uma mansão da playboy particular e milhares de mulheres aos meus pés. Eu evito a morte, mas se eu morrer, e daí? O que eu tenho de me preocupar?

“Um guerreiro deve cultivar o sentimento de que ele tem tudo o que é preciso para a jornada extravagante que é sua vida. O que conta para um guerreiro é estar vivo. A vida em si mesma já é suficiente, auto-explicativa e completa” 
Don Juan – A Erva do Diabo, de Carlos Castañeda.

A questão é: quando eu morrer, não vou ter mais nada com o que me preocupar. Nada. Isto porque eu acredito que quando a gente morre é isso que acontece, um grande nada. Sua consciência deixa de existir e você simplesmente não tem mais nada pra fazer, nem pensar. Eu não sei porque diabos as pessoas acham isso tão ruim… Ah, sei sim, é que as pessoas realmente gostam de se prender a alguma coisa :P Elas se prendem à outras pessoas, à algumas manias, à alguns gostos, à alguma idéia, à alguma religião. Isso é legal e as mantém sãs. Talvez a vontade de viver, a juventude e essas coisas, são as principais forças que fazem as pessoas serem assim. Mas nenhuma vida é eterna, então eu vou é deixar de ser burro e encarar a realidade.

Quero viver bastante, fazer muitas coisas legais, fazer a minha parte para deixar o mundo um pouco melhor para as pessoas também. Mas quando eu morrer, vou adorar! Não vou precisar fazer mais nada, vou entrar de férias permanentes até de pensamento! Uma espécie de Nirvana eterno! E se isso não é comfortante, o que é então?"

Otto

De fato...
A morte 
parece ser linda !!!

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