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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Jay Vaquer - Fama


Jay Vaquer - o filho de Jane Duboc também canta

O estilo é diferente da mãe, mas o talento é o mesmo+

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Jay Vaquer: ele canta o dia-a-dia e tinha medo das comparações com a mãe
Filho de um dos maiores nomes da música popular dos anos 80, Jay Vaquer, 33 anos, começa a percorrer os mesmo caminhos da mãe, Jane Duboc, e fazer sucesso. Ele acaba de lançar seu quarto CD, “Formidável Mundo Cão”, e a música “Longe Aqui” já é uma das mais executadas nas rádios do Rio de Janeiro. Ele também se prepara para fazer seu primeiro grande show no Canecão, no Rio, no dia 23 de outubro.

O caminho para o grande público começou a ser percorrido há mais de 10 anos, quando ele assumiu suas raízes musicais. Entratanto, só ganhou fôlego no ano passado, quando a música “Cotidiano de um Casal Feliz”, estourou nas rádios. Nela, Jay faz uma crônica de um casal blasé, rico e sem escrúpulos. “A crítica social é uma das minhas facetas, mas não é o todo. Meu CD tem 12 faixas e somente quatro têm essa levada”, diz ele que, antes de assumir o DNA musical – ele também é filho do músico americano Jay Anthony Vaquer -, trabalhou cantando jingles, estudou publicidade e se arriscou no teatro. “Demorei a escolher a música porque tinha medo da comparação com a minha mãe. Era uma bobagem, uma insegurança de adolescente e um preconceito que estava mais em mim do que nas outras pessoas”, diz.


 
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jay vaquer
 MÚSICA NA VEIA
“Na minha casa não tinha como fugir da música. Sempre freqüentei ensaios e bastidores de espetáculos. Lembro de estudar embaixo de um piano e dormir nos estúdios de gravação. Nunca planejei cantar, quando me dei conta, estava cantando.”

 ANTES DA MÚSICA
“Demorei a escolher a música porque tinha medo da comparação com a minha mãe. Era uma bobagem, uma insegurança de adolescente e um preconceito que estava mais em mim do que nas outras pessoas. Nessa época, comecei a trabalhar cantando jingles para campanhas publicitárias (fez jingle para a Danone e para o banco Bamerindus), e depois fui estudar publicidade na FAAP. Vi que a publicidade não era a minha e me inscrevi na escola de teatro Célia Helena, em São Paulo. Queria resolver minha timidez. Cheguei a fazer um espetáculo grande, o ‘Cazas de Cazuza’, mas ainda não era a minha também. Mas o teatro me liberou para assumir o lado musical”.

 NA ESTRADA
“Gravei meu primeiro disco em 2000, depois de muita batalha para conseguir uma gravadora. O segundo só veio em 2004, o terceiro chegou em 2005 e mudou um pouco as coisas com a música ‘Cotidiano de um Casal Feliz’, que foi bem tocada nas rádios. Estou lançando agora o ‘Formidável Mundo Cão’, que também já tem música tocando nas rádios. Sou um anônimo ainda, mas tenho muita estrada (risos)”. 



  CRONISTA SOCIAL
“A crítica social é uma das minhas facetas. É um lado muito vivo em mim, mas não é o todo. Meu CD tem 12 faixas e somente quatro delas têm essa levada. Acho que como a minha primeira música que estourou foi ‘Cotidiano de um Casal Feliz’, fiquei com essa marca. Mas não é só isso, não. Procuro desvendar as coisas e refletir sobre elas”.

 CRONISTA SOCIAL II
“Algumas críticos dizem que tenho um olhar pessimista nessas minhas crônicas em forma de música. Não sou pessimista, sou realista. Pego as coisas que vejo e transformo em música.”

 INFLUÊNCIAS
“Ouço um pouco de tudo: Chico Buarque, Nirvana, Cazuza, Renato Russo. Mas tenho um olhar especial com o Raul Seixas. Acho que meu trabalho tem muito dele, da coisa de se colocar como personagem nas próprias canções.”

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